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Prémio de Boas Práticas

D e acordo com o Livro Verde sobre o Envelhecimento da Comissão Europeia (2021:3), “o envelhecimento saudável e ativo prende-se com a promoção de estilos de vida saudáveis ao longo da vida e abrange os nossos padrões de consumo e alimentação, bem como os nossos níveis de exercício físico e atividade social (…) é uma responsabilidade e uma escolha pessoal, mas depende profundamente do ambiente em que as pessoas vivem, trabalham e convivem”.

A aposta em medidas proativas de carácter multidimensional destinadas à população mais velha (literacia, aprendizagem e utilização de tecnologias digitais, animação e estimulação cognitiva, atividade física, cuidados sociais e de saúde física e mental, alimentação e nutrição, atividades intergeracionais, empreendedorismo e participação no mercado de trabalho, mobilidade e transportes acessíveis, habitação adaptada e novas soluções de habitação colaborativa, entre outras) pode ajudar na prevenção e deteção precoce de doenças, bem como na reabilitação e recuperação, promovendo territórios amigos da longevidade, isto é, de vidas mais longas e com mais qualidade.

A CCDRC, IP lançou este Prémio em 2017, tendo vindo a realizar edições anuais (a exceção é o ano de 2020 devido à COVID19), contando para o efeito com a colaboração dos consórcios regionais Ageing@coimbra (desde o início) e AgeINfuture (desde 2022).

O que se pretende com este Prémio é sinalizar e divulgar formas inovadoras de promover estilos de vida saudáveis e aprendizagem contínua entre a população mais velha, contribuindo para territórios mais coesos e inclusivos, capazes de inovar e de partilhar esse conhecimento, de combater o preconceito e a discriminação baseados na idade (‘idadismo’), num contexto marcado pela necessidade de garantir qualidade de vida e bem-estar a uma população cada vez mais envelhecida.

As categorias específicas definidas no concurso são:

Conhecimento+: Boas Práticas que valorizem a investigação e as tecnologias no envelhecimento ativo e saudável. Nesta categoria serão incluídas e analisadas iniciativas que pretendam criar serviços e produtos inovadores e estimular a economia baseada nas novas tecnologias (‘economia prateada ou grisalha’), bem como criar novas empresas e postos de trabalho altamente qualificados;

Saúde+: Boas Práticas que contribuam para melhorar a saúde física e mental e a qualidade de vida da população mais velha. Nesta categoria serão valorizadas as novas visões de envelhecimento ativo e saudável e aquelas que promovam a excelência e inovação nos cuidados de saúde e cuidados continuados integrados;

Vida+: Boas Práticas que promovam a autonomia e facilitem a atividade diária e a participação na vida social, cultural, laboral e cívica do cidadão mais velho (através de atividades de animação e estimulação, exercício físico e desporto, cuidados sociais, solidariedade entre gerações, apoio aos cuidadores, empreendedorismo, mobilidade, transportes e espaços acessíveis, habitação adaptada e novos modelos de habitação, etc.) bem como a aprendizagem contínua através de ações de educação formal (que conduzem a qualificações reconhecidas e certificados formais) e não formal (iniciativas educativas organizadas e intencionais como ações de formação, oficinas, seminários etc.). Esta categoria divide-se assim em duas subcategorias: Vida+ Participação e Vida+ Aprendizagem.

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